Eterno
amor
Maria
Nogueira Martinelli
(Sapeka)
Meu tempo
e o teu tempo...
Tanta
coisa mudou... mas ainda permanece o amor.
Ah! doce,
confuso, conflitante e mesmíssimo amor!
Te leva
ao céu, te mostra o inferno!
Mantém a
chama da vida, fazendo o tempo te dar conta,
que está
viva, com tudo o que a vida tem de melhor,
e o que
tem de pior.
Mas vale
a pena... e como vale!
Vale cada
momento!
É
verdade... volte ao passado... retorne no tempo...
Lembra?
Aquele
momento mágico, maravilhoso, lembra?
Faria
tudo de novo, só por aquele momento. Não é verdade?
Faria
sim, não mente!
Estou
enganada? minto? jura?
Então
volte um pouco mais no tempo ...
Lembra?
Aquele
tempo em estava vazia, nada sentia. Lembra?
Estava
morta, não tinha vida.
Até a dor
é melhor que nada sentir.
E dor de
amor te mantém viva.
Isso
porque a dor é finita, mas o amor é eterno.
Se acabou
é porque não era amor.
Na dor
você se acostuma, mas no amor você se transforma,
vai se
adaptando, lentamente e infinitamente.
Não chore
pela dor do amor!
Chore
pela falta do amor!
Isso sim,
machuca!
Castiga!
Isso sim,
pode matar!
Mesmo
estando viva!
26/10/07
Imagens:
sonja tube
O AMOR É
UM PECADO PERDOADO
Luiz
Poeta
Luiz
Gilberto de Barros
Às 10 h e
35 min do dia 8 de fevereiro de 2008 do Rio de Janeiro, para a
sensibilidade da poesia de Maria Nogueira Martinelli ( Sapeka )
O amor é
assim mesmo, é um pecado
Perdoado.... porque sempre se aproxima
Das
nuvens, quando o corpo extasiado
Levita,
vendo a vida... lá de cima.
O amor
maltrata a dor, fantasiando
A
angústia com desejos coloridos;
Ele é um
arco-íris, vai brotando
Dos
sonhos nebulosos...distraídos.
E assim,
como uma espécie de fagulha
Que
queima, quando a ponta da agulha
Espeta a
epiderme e imprime a dor...
O sonho
sedutor anestesia
A triste
solidão e fantasia
A
nostalgia... produzindo... o amor.
...
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